Existem várias formas de arrematar a beira da cintura de uma peça de roupa. Embora o cós reto seja o mais comum, existem outras formas de o fazer, pode-se escolher por excluir o cós, por norma nestes casos é uma peça justa e com fecho invisível, cós anatómico, de elástico e cintura com guarnição.
Tipos de cós
Se está à procura de firmeza o cós reto e anatómico são acabamentos estáveis e firmes. São feitos à medida da cintura, a qual se acrescenta uma pequena margem para uma folga básica. Por norma o cós reto retangular não excede os 5 cm de largura. Já o cós anatómico ou cós alto excede essa largura, pretende preencher a medida entre a cintura e a caixa torácica ou entre cintura e anca.
O cós de elástico é flexível, destina-se a ser aplicado tanto em malhas como em tecidos sem elasticidade (exemplo algodão), convém salientar que não fica favorecido em tecidos muito grossos. Este cós pode ser só o elástico inserido num cós de tecido ou numa combinação de determinados tecidos que já vêm com o elástico embutido. Por norma é mais comum em peças sem fecho, a medida da anca não deve exceder a cintura em mais de 25,5 cm. Uma diferença maior pode fazer com que a peça de vestuário passe nos quadris e não ajuste bem na cintura.
Com guarnição neste caso são as peças que têm uma parte de cima que é anexada. Pode ser o caso de macacões, vestidos etc.
Entretelar
O cós reto e o cós anatómico podem exigir ainda em certos tecidos o uso da entretela, nestes casos recomendamos sempre a entretela de tecido com cola.
Acabamentos
Além de peças com fecho nos acabamentos, pode ainda levar molas, colchetes, botões, outras aplicações de metal próprias dependendo do que pretende colocar.
Esperamos que esta informação tenha ajudado na compreensão da diferenças desta operação na costura.
Equipa traços e pontos.